sábado, 30 de março de 2013


SÁBADO DE ALELUIA: JESUS CRISTO RESSUSCITOU ALELUIA, ALELUIA!!!


"Durante o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).
No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.

A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito da cruz "por que me abandonaste?", agora ele cala no sepulcro. Descansa: "consummantum est", "tudo está consumado". Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da palavra. O assombro é eloqüente. "Fulget crucis mysterium", "resplandece o mistério da Cruz".

O Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: "nós o experimentávamos… ", diziam os discípulos de Emaús.

É um dia de meditação e silêncio. Algo parecido à cena que nos descreve o livro de Jó, quando os amigos que foram visitá-lo, ao ver o seu estado, ficaram mudos, atônitos frente à sua imensa dor: "Sentaram-se no chão ao lado dele, sete dias e sete noites, sem dizer-lhe uma palavra, vendo como era atroz seu sofrimento" (Jó. 2, 13).

Ou seja, não é um dia vazio em que "não acontece nada". Nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa. Calada, como ele. 

O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal. Entre a morte da Sexta-feira e a ressurreição do Domingo nos detemos no sepulcro. Um dia ponte, mas com personalidade. São três aspectos -não tanto momentos cronológicos- de um mesmo e único mistério, o mesmo da Páscoa de Jesus: morto, sepultado, ressuscitado:"...se despojou de sua posição e tomou a condição de escravo…se rebaixou até se submeter inclusive à morte, quer dizer, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que Ele expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que estabelece na paz o universo inteiro". 



sexta-feira, 29 de março de 2013

MEDITE COM A GENTE AS ESTAÇÕES DA VIA-SACRA NESTE DIA EM QUE CRISTO MORREU PELA SALVAÇÃO DO MUNDO!!!


  1. Estação: Jesus é condenado à morte
  2. Estação: Jesus carrega a cruz às costas
  3. Estação: Jesus cai pela primeira vez
  4. Estação: Jesus encontra a sua Mãe
  5. Estação: Simão Cirineu ajuda a Jesus
  6. Estação: Verônica limpa o rosto de Jesus
  7. Estação: Jesus cai pela segunda vez
  8. Estação: Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
  9. Estação: Terceira queda de Jesus
  10. Estação: Jesus é despojado de suas vestes
  11. Estação: Jesus é pregado na cruz
  12. Estação: Jesus morre na cruz
  13. Estação: Jesus morto nos braços de sua Mãe
  14. Estação: Jesus é enterrado
  15. Estação: Jesus ressuscita

(A morrer Crucificado, teu Jesus é condenado...♫)




SEXTA-FEIRA SANTA: JESUS MORRE PARA A SALVAÇÃO DA HUMANIDADE


A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.

São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloquente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia. Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.

A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.


Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda. 

A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.

O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.



quinta-feira, 28 de março de 2013

QUINTA-FEIRA SANTA: A INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA


A liturgia da Quinta-feira Santa é um convite a aprofundar concretamente no mistério da Paixão de Cristo, já que quem deseja segui-lo deve sentar-se à sua mesa e, com o máximo recolhimento, ser espectador de tudo o que aconteceu na noite em que ia entregá-lo.

E por outro lado, o mesmo Senhor Jesus nos dá um testemunho idôneo da vocação ao serviço do mundo e da Igreja que temos todos os fiéis quando decide lavar os pés dos seus discípulos.

Neste sentido, o Evangelho de São João apresenta a Jesus 'sabendo que o Pai pôs tudo em suas mãos, que vinha de Deus e a Deus retornava', mas que, ante cada homem, sente tal amor que, igual como fez com os discípulos, se ajoelha e lava os seus pés, como gesto inquietante de uma acolhida inalcançável.

São Paulo completa a representação lembrando a todas as comunidades cristãs o que ele mesmo recebeu: que aquela memorável noite a entrega de Cristo chegou a fazer-se sacramento permanente em um pão e em um vinho que convertem em alimento seu Corpo e seu Sangue para todos os que queiram recordá-lo e esperar sua vinda no final dos tempos, ficando assim instituída a Eucaristia.

A Santa Missa é então a celebração da Ceia do Senhor na qual Jesus, um dia como hoje, na véspera da sua paixão, "enquanto ceava com seus discípulos tomou pão..." (Mt 26, 26).

Ele quis que, como em sua última Ceia, seus discípulos se reunissem e se recordassem dele abençoando o pão e o vinho: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22,19).

Antes de ser entregue, Cristo se entrega como alimento. Entretanto, nesta Ceia, o Senhor Jesus celebra sua morte: o que fez, o fez como anúncio profético e oferecimento antecipado e real da sua morte antes da sua Paixão. Por isso "quando comemos deste pão y bebemos deste cálice, proclamamos a morte do Senhor até que ele volte" (1Cor 11, 26).

Assim podemos afirmar que a Eucaristia é o memorial não tanto da Última Ceia, e sim da Morte de Cristo que é Senhor, e "Senhor da Morte", isto é, o Resuscitado cujo regresso esperamos de acordo com a promessa que Ele mesmo fez ao despedir-se: "Um pouco de tempo e já não me vereis, mais um pouco de tempo ainda e me vereis" (Jo 16, 16).

Como diz o prefácio deste dia: "Cristo verdadeiro e único sacerdote, se ofereceu como vítima de salvação e nos mandou perpetuar esta oferenda em sua comemoração". Porém esta Eucaristia deve ser celebrada com características próprias: como Missa "na Ceia do Senhor".

Nesta Missa, de maneira diferente de todas as demais Eucaristias, não celebramos "diretamente" nem a morte nem a ressurreição de Cristo. Não nos adiantamos à Sexta-feira Santa nem à noite de Páscoa.
Hoje celebramos a alegria de saber que esta morte do Senhor, que não terminou no fracasso, mas no êxito, teve um por que e um para quê: foi uma "entrega", um "dar-se", foi "por algo”, ou melhor, dizendo, "por alguém" e nada menos que por "nós e por nossa salvação" (Credo). "Ninguém a tira de mim, (Jesus se refere à sua vida) mas eu a dou livremente. Tenho poder de entregá-la e poder de retomá-la." (Jo 10, 18), e hoje nos diz que foi para "remissão dos pecados" (Mt 26, 28c).

Por isso esta Eucaristia deve ser celebrada o mais solenemente possível, porém, nos cantos, na mensagem, nos símbolos, não deve ser nem tão festiva nem tão jubilosamente explosiva como a Noite de Páscoa, noite em que celebramos o desfecho glorioso desta entrega, sem a qual tivesse sido inútil; tivesse sido apenas a entrega de alguém mais que morre pelos pobres e não os liberta. Porém não está repleta da solene e contrita tristeza da Sexta-feira Santa, porque o que nos interessa "sublinhar" neste momento, é que "o Pai entregou o Seu Filho para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"(Jo 3, 16) e que o Filho entregou-se voluntariamente a nós apesar de que fosse através da morte em uma cruz ignominiosa.

Hoje há alegria e a Igreja rompe a austeridade quaresmal cantando o "glória": é a alegria de quem se sabe amado por Deus; porém ao mesmo tempo é sóbria e dolorida, porque conhecemos o preço que Cristo pagou por nós.

Poderíamos dizer que a alegria é por nós e a dor por Ele. Entretanto predomina o gozo porque no amor nunca podemos falar estritamente de tristeza, porque aquele que dá e se entrega com amor e por amor, o faz com alegria e para dar alegria.

Podemos dizer que hoje celebramos com a liturgia (1a. Leitura) a Páscoa. Porém a da Noite do Êxodo (Ex 12) e não a da chegada à Terra Prometida (Js 5, 10-ss).

Hoje inicia a festa da "crise pascoal", isto é, da luta entre a morte e a vida, já que a vida nunca foi absorvida pela morte, mas sim combatida por ela. A noite do sábado de Glória é o canto à vitória, porém tingida de sangue, e hoje é o hino à luta, mas de quem vence, porque sua arma é o amor.


O TRÍDUO PASCAL


O espírito quaresmal nos encaminha para a Semana Santa, que precede a Páscoa.

Na segunda, terça e quarta-feira da Semana Santa, a Igreja prepara-se para o Tríduo Pascal, contemplando o Servo sofredor. Nesse período, aparecem como figuras eloquentes, Maria, a Mãe de Jesus, Maria Madalena, que perfuma o corpo do Senhor, Pedro e Judas.

Na liturgia romana o Tríduo Pascal é ponto culminante: "não se trata de um tríduo preparatório para a festa da Páscoa, mas são três dias de Cristo crucificado, morto e ressuscitado. Tem início na celebração da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa, na missa vespertina, terminando com o domingo de Páscoa". São dias dedicados a celebrações e orações especiais.

Na Quinta-feira Santa comemoramos a última Ceia da páscoa hebraica que Jesus fez com os 12 apóstolos antes de ser preso e levado à morte na cruz. Durante esta ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e o sacerdócio Cristão, prefigurando o evento novo da Páscoa cristã que haveria de se realizar dois dias depois. 

O Cordeiro pascal a partir dessa ceia é Ele próprio, que se oferece num voluntário sacrifício de expiação, de louvor e de agradecimento ao Pai, mareando assim a definitiva aliança de Deus com toda a humanidade redimida do poder do maligno e da morte.

A simbologia do sacrifício é expressa pela separação dos dois elementos: o pão e o vinho, a carne e o sangue, o Corpo e o Espírito de Jesus, inseparavelmente unidos e separados, sinal misterioso ao mesmo tempo de vida e de morte.

Esse evento do mistério de Jesus é também profecia e realização do primado do amor e do serviço na sua vida e na dos que creem, o que se tornou manifesto no gesto do lava-pés. 

Depois do longo silêncio quaresmal, a liturgia canta o Glória. Ao término da liturgia eucarística, tiram-se as toalhas do altar-mor para indicar o abandono que o Senhor vai encontrar agora; a santa Eucaristia, que não poderá ser consagrada no dia seguinte, é exposta solenemente com procissão interna e externa a igreja e a seguir recolocada sobre o altar da Deposição até a meia-noite para adoração por parte dos fiéis.

Na Sexta-feira Santa a Igreja não celebra a Eucaristia. Recorda a Morte de Cristo por uma celebração da Palavra de Deus, constando de leituras bíblicas, de preces solenes, adoração da cruz e comunhão sacramental.

A noite do Sábado Santo é a "mãe de todas as vigílias", a celebração central de nossa fé, nela a Igreja espera, velando, a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos.

A liturgia da Noite Pascal tem as seguintes partes: Celebração da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística.

O Tríduo Pascal termina com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. Na verdade o Cristo ressuscitou, aleluia! A ele o poder e a glória pelos séculos eternos.

quarta-feira, 27 de março de 2013

BISPO DIOCESANO DE JALES CELEBROU MISSA DOS SANTOS ÓLEOS NESTA 
TERÇA-FEIRA

No dia 26/03 aconteceu em Jales a Missa dos Santos Óleos, no qual o bispo diocesano Dom Demétrio abençoou os santos óleos usados nas celebrações de Crisma, na benção dos Catecúmenos e os óleos dos Enfermos. Vários Padres da Diocese participaram da celebração, entre eles o Padre Geraldo e Joilson de nossa Paróquia. Também marcaram presença as Irmãs da diocese e todo clero. Representou nossa Comunidade o jovem João Paulo. Que Deus seja louvado agora e sempre, AMÉM!!!

























domingo, 24 de março de 2013

DOMINGO DE RAMOS: A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS Á JERUSALÉM!!!


O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a lembrança das Palmas e da paixão, da entrada de Jesus em Jerusalém e a liturgia da palavra que evoca a Paixão do Senhor no Evangelho de São Lucas.

Neste dia, se entrecruzam as duas tradições litúrgicas que deram origem a esta celebração: a alegre, grandiosa, festiva liturgia da Igreja mãe da cidade santa, que se converte em mímesis, imitação dos que Jesus fez em Jerusalém, e a austera memória - anamnese - da paixão que marcava a liturgia de Roma. Liturgia de Jerusalém e de Roma, juntas em nossa celebração. Com uma evocação que não pode deixar de ser atualizada.

Vamos com o pensamento a Jerusalém, subimos ao Monte das Oliveiras para recalar na capela de Betfagé, que nos lembra o gesto de Jesus, gesto profético, que entra como Rei pacífico, Messias aclamado primeiro e depois condenado, para cumprir em tudo as profecias.

Por um momento as pessoas reviveram a esperança de ter já consigo, de forma aberta e sem subterfúgios aquele que vinha em nome do Senhor. Ao menos assim o entenderam os mais simples, os discípulos e as pessoas que acompanharam ao Senhor Jesus, como um Rei.

São Lucas não falava de oliveiras nem de palmas, mas de pessoas que iam acarpetando o caminho com suas roupas, como se recebe a um Rei, gente que gritava: "Bendito o que vem como Rei em nome do Senhor. Paz no céu e glória nas alturas".

Palavras com uma estranha evocação das mesmas que anunciaram o nascimento do Senhor em Belém aos mais humildes. Jerusalém, desde o século IV, no esplendor de sua vida litúrgica celebrada neste momento com uma numerosa procissão. E isto agradou tanto aos peregrinos que o oriente deixou marcada nesta procissão de ramos como umas das mais belas celebrações da Semana Santa.

Com a liturgia de Roma, ao contrário, entramos na Paixão e antecipamos a proclamação do mistério, com um grande contraste entre o caminho triunfante do Cristo do Domingo de Ramos e a “via-crúcis” dos dias santos.

Entretanto, são as últimas palavras de Jesus no madeiro a nova semente que deve empurrar o remo evangelizador da Igreja no mundo.


"Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito". Este é o evangelho, esta a nova notícia, o conteúdo da nova evangelização. Desde um paradoxo este mundo que parece tão autônomo, necessita que lhe seja anunciado o mistério da debilidade de nosso Deus em que se demonstra o cume de seu amor. Como o anunciaram os primeiros cristãos com estas narrações longas e detalhistas da paixão de Jesus. 

Era o anúncio do amor de um Deus que desce conosco até o abismo do que não tem sentido, do pecado e da morte, do absurdo grito de Jesus em seu abandono e em sua confiança extrema. Era um anúncio ao mundo pagão tanto mais realista quanto mais com ele se poderia medir a força de sua Ressurreição.

A liturgia das palmas antecipa neste domingo, chamado de páscoa florida, o triunfo da ressurreição, enquanto que a leitura da Paixão nos convida a entrar conscientemente na Semana Santa da Paixão gloriosa e amorosa de Cristo o Senhor.


A SEMANA SANTA: REVIVEMOS OS MISTÉRIOS DA PAIXÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO, NOSSO SALVADOR!


Novamente nos aproximamos da principal semana do ano, a única que tem o adjetivo de santa e na qual revivemos os principais mistérios de nossa fé: paixão, morte e ressurreição de Jesus, o Filho de Deus que veio a este mundo, nascendo da Virgem Maria. A Semana Santa constitui-se em um grande retiro anual. A liturgia da Semana Santa apresenta muitos temas que nos ajudam a crescer espiritualmente.

Iniciamos a Semana Santa com o Domingo de Ramos, quando repetimos os gestos dos habitantes de Jerusalém que saúdam Jesus como o Messias, como Aquele que vem em nome do Senhor Onipotente. Os filhos dos hebreus estendem a Jesus tapetes, ostentam ramos de oliveira nas mãos e aclamam Jesus como Rei e Senhor, recordando-nos que todos estamos a caminho da casa do Pai.

Na Quinta-feira festejamos a instituição da Eucaristia, do Sacerdócio e do Mandamento do Amor. Na Eucaristia Jesus transforma o pão e o vinho em seu corpo e seu sangue. A instituição do sacerdócio católico acontece quando Jesus diz aos Apóstolos que façam isso em memória dele. O mandamento do amor, deixado por Jesus como herança, ensina a lavarmos os pés uns dos outros, como Ele, nosso Senhor e Mestre o fez.

Na Sexta-feira celebramos a paixão e morte de Jesus. Durante sua vida terrena, Jesus só fez o bem, ajudando as pessoas, mas é injustamente condenado, torturado e morto em uma cruz. No Sermão das Sete Palavras recordamos as últimas palavras de Jesus durante sua agonia. A cruz de sinal de condenação torna-se sinal de libertação. A Via-Sacra recorda a caminhada de Jesus rumo ao Calvário.

No Sábado Santo temos as bênçãos do fogo novo e do Círio Pascal, símbolo do Cristo ressuscitado. As leituras bíblicas recordam a história da Salvação. O canto solene do Glória mostra-nos a exaltação do ressuscitado: Jesus vence a morte e não morre mais. Também abençoamos a água, que é aspergida nos participantes como sinal da bênção divina e a água do batismo que usaremos para os batizados. 

O Domingo da Páscoa é o dia mais importante e solene do ano litúrgico. Na madrugada do domingo, Jesus ressuscita e aparece aos discípulos. Sua ressurreição é garantia da nossa ressurreição. A alegria e a esperança da ressurreição devem acompanhar-nos durante todo o ano. Em nossas comunidades, participemos ativamente das celebrações da Semana Santa. É o encontro da comunidade com Jesus vivo que quer atuar em nossas vidas.



sexta-feira, 22 de março de 2013

PROGRAMAÇÃO PARA A SEMANA SANTA 2013 NA COMUNIDADE SANTO EXPEDITO 

SÁBADO DE RAMOS (23/03) 
Hosana no mais alto dos céus!” 
(Mc 11, 9-10)

- Procissão e Missa ás 19h30min saindo do PSF do Jardim Aeroporto. Levar ramos e velas para serem abençoados;


QUINTA-FEIRA SANTA (28/03)
“Vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.
(Jo 13, 14-15)
- Missa ás 21h00min. Logo após adoração á Eucaristia;

SEXTA-FEIRA SANTA (29/03)
“Tudo está consumado”.
(Jo 18, 30)
- Celebração de Adoração á Cruz ás 17h00min no Salão paroquial da paróquia "Cristo, Luz do Mundo". Logo após, procissão de Via-Sacra percorrendo as Ruas e Avenidas da Cidade;

SÁBADO DE ALELUIA (30/03)
“Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui”.           
(Mc 16, 6)

- Celebração da Vigília Pascal ás 21h00min;

domingo, 17 de março de 2013

AVISOS SEMANAIS (de 16/03 á 23/03/2013)

Segunda-feira (18/03) - Reunião com todos os Grupos de Liturgia para preparação da Semana Santa no Salão da Comunidade Santo Expedito;

Quarta-feira (20/03) - Procissão de Via-sacra ás 19h30min saindo da praça central do Jardim Aeroporto até a Igreja. Todos estão convidados á participarem deste momento de fé e devoção!

- A paróquia "Cristo, Luz do Mundo" já lançou seu informativo mensal. Download e visualização aqui:


SAUDAÇÃO DA CNBB AO PAPA FRANCISCO


                                                
Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, em entrevista coletiva concedida à imprensa, na tarde desta quarta-feira, 13 de março, apresentou a saudação oficial da Conferência ao Papa Francisco.
Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, em entrevista coletiva concedida à imprensa, na tarde desta quarta-feira, 13 de março, apresentou a saudação oficial da Conferência ao Papa Francisco.
leiaa saudação na íntegra:
SAUDAÇÃO DA CNBB AO NOVO PAPA
“Bendito o que vem em nome do Senhor!” (Sl 118,26)  
Tomada pela alegria e espírito de comunhão com a Igreja presente em todo o mundo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB eleva a Deus sua prece de louvor e gratidão pela eleição do novo Sucessor de Pedro, Sua Santidade Francisco.
O tempo e as circunstâncias que antecederam a eleição de Francisco ajudaram a Igreja a viver intensamente a espiritualidade quaresmal, rumo à vitória de Cristo celebrada na Páscoa que se aproxima. O momento é de agradecer a bondade de Deus pela bênção de um novo Papa que vem para guiar os fieis católicos na santidade, ensiná-los no amor e servi-los na humildade.
A eleição de Francisco revigora a Igreja na sua missão de “fazer discípulos entre todas as nações”, conforme o mandato de Jesus (cf. Mt 28,16). Ao dizer “Sim” a este sublime e exigente serviço, Sua Santidade se coloca como Pedro diante de Cristo, confirmando-Lhe seu amor incondicional para, em resposta, ouvir: “Cuida das minhas ovelhas” (cf. Jo 21,17).
Nascido no Continente da Esperança, Sua Santidade traz para o Ministério Petrino a experiência evangelizadora da Igreja latino-americana e caribenha.
A expectativa com que o mundo acompanhou a escolha do Sucessor de Pedro revela o quanto a Igreja pode colaborar com as Nações na construção da paz, da justiça, da igualdade e da solidariedade.
Ao novo Papa não faltará a assistência e a força do Espírito Santo para cumprir esta missão e aprofundar na Igreja o dom do diálogo, em uma sociedade marcada pela pluralidade e pela diversidade, e o compromisso com a vida de todos, a partir dos mais pobres, como nos ensina Jesus Cristo.
Ao saudá-lo no amor de Cristo que nos une e na missão da Igreja que nos irmana, asseguramos-lhe a obediência, o respeito e as orações das comunidades da Igreja no Brasil, para que seja frutuoso o seu Ministério Petrino.
Com toda Igreja, confiamos sua vida e seu pontificado à proteção da Virgem Maria, mãe de Deus e mãe da Igreja.
Bem-vindo Francisco! A Igreja no Brasil o abraça com amor!
Dom Belisário José da Silva                         Dom Leonardo Ulrich Steiner
Arcebispo de São Luís                                  Bispo Auxiliar de Brasília
Vice Presidente da CNBB                            Secretário Geral da CNBB
Fonte: CNBB




VATICANO CONFIRMA: O NOME DO PAPA É SOMENTE FRANCISCO!

O Vaticano informou que o nome oficial do Papa é Francisco, sem número romano e não Francisco I.
O porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, saiu ao encontro de possíveis confusões, pois o cardeal protodiácono francês, Jean Louis Tauran, que anunciou o Habemus Papam!, disse simplesmente Francisco.
Assim se indicou no primeiro boletim oficial sobre o novo Papa.
“Ele só será Francisco I quando houver um Francisco II”, explicou o Padre Lombardi.

quarta-feira, 13 de março de 2013

A PRIMEIRA APARIÇÃO DO NOVO PAPA PARA SAUDAR OS CATÓLICOS NA PRAÇA DE SÃO PEDRO




PAPA FRANCISCO , O NOVO PAPA DA IGREJA CATÓLICA




Cardeal Jorge Mario Bergoglio, SJ, arcebispo de Buenos Aires, Argentina, nasceu em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires. Ele foi ordenado pelos jesuítas, em 13 de dezembro de 1969, durante os estudos teológicos na Faculdade de Teologia de San Miguel.

Ele era noviço-mestre em São Miguel, onde também ensinou teologia. Foi Provincial da Argentina (1973-1979) e reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel (1980-1986). Depois de completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual em Córdoba.
Em 20 de maio de 1992, Bergoglio foi nomeado bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires; recebeu a consagração episcopal em 27 de junho do mesmo ano.

Em 3 de junho de 1997, foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires e sucedeu o Cardeal Antonio Quarracino, em 28 de fevereiro de 1998. Foi Relator-Geral Adjunto da Assembleia Ordinária da 10º Sínodo Geral dos Bispos, em outubro de 2001.

Bergoglio atuou como presidente da Conferência Episcopal da Argentina a partir de 8 de novembro de 2005 até 8 de novembro de 2011.

Criado e proclamado cardeal pelo beato João Paulo II, no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, com o título de S. Roberto Bellarmino (Santo Roberto Belarmino).
Membro de:

- Congregações para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para o Clero, para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica;

- Conselho Pontifício para a Família;

- Pontifícia Comissão para a América Latina;


HABEMUS PAPAM: JÁ TEMOS UM PAPA

O nome do novo Papa da Igreja Católica foi anunciado às 20h12, (horário de Roma, 16h12 horário de Brasília), desta quarta-feira, 13 de março. O anúncio foi feito da sacada central da Basílica de São Pedro pelo primeiro cardeal da ordem dos diáconos: Cardeal Protodiácono Jean-Louis Tauran.

Cardeal Jorge Mario Bergoglio é jesuita e tem 76 anos.

Veja a fórmula do anúncio feito em latim:

Annuntio vobis gaudium magnum;
Habemus Papam:
Eminentissimum ac reverendissimum Dominum,
Dominum (Nome),
Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem (Sobrenome),
Qui sibi nomen imposuit (Nome papal).



Anuncio-vos uma grande alegria;
Temos um Papa:
O eminentíssimo e reverendíssimo Senhor,
Dom (Nome),
Cardeal da Santa Romana Igreja (Sobrenome),
Que se impôs o nome de (Nome papal).




FIM DO CONCLAVE: FUMAÇA BRANCA DA CAPELA SISTINA ANUNCIA O NOVO PAPA!!!


A Igreja já tem um novo Papa. O sinal de fumaça branca que saiu da chaminé da Capela Sistina agora há pouco, indica que os cardeais reunidos no Conclave desde a última terça-feira, 12, elegeram o sucessor de Bento XVI.

Em alguns minutos o nome do novo Pontífice será anunciado da Sacada da Basílica de São Pedro, pelo cardeal protodiácono Jean-Louis Tauran, o primeiro cardeal criado na ordem dos cardeais diáconos. No mesmo local, o Papa fará seu primeiro pronunciamento.

Essa foi a terceira fumaça. Segundo dia do Conclave.

De acordo com a Constituição Apostólica de João Paulo II, Universi Dominici Gregis, sobre a Sé Vacante e a eleição do Papa, para ser eleito, o Papa deve ter pelo menos dois terços dos votos dos cardeais.





domingo, 10 de março de 2013

VEJA OS CINCO CARDEAIS MAIS PRESENTES E INFLUENTES NAS REDES SOCIAIS

Dentre os desafios do mundo moderno que aguardam o novo Papa, existe um que se destaca pela rapidez com que avança: o uso das novas mídias e a capacidade de comunicação com as novas gerações.
Segundo padre Antônio Spadaro, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana de Roma e redator chefe da revista Civiltá Cattólica, o uso das novas tecnologias é muito importante para fazer com que a Igreja seja fermento de vida e esperança nestes novos ambientes de vida que João Paulo II chamou de “areópagos digitais”.

“O Papa está diante do mundo e por isso ele deve ser um homem de comunicação”, disse padre Antônio Spadaro.

Se depender de muitos dos nossos Cardeais – e claro, possíveis sucessores de Pedro – este espaço de comunicação entre a Igreja e as novas gerações será cada vez mais curto. O uso das redes sociais pelos prelados da Igreja Católica tem sido cada vez mais comum nos dias de hoje.
Dentre os Cardeais mais presentes e influentes nas redes sociais, estão o americano Timothy Dolan, o filipino Luis Tagle, o italiano Giafranco Ravasi e o brasileiro Odilo Scherer.

Confira, no gráfico abaixo, os Cardeais mais influentes no twitter e Facebook:




VEJA COMO SERÁ O DIA 12 DE MARÇO DESTE ANO DE 2013: UMA DATA DE FORTE EXPECTATIVA PARA A NOVA ELEIÇÃO DO NOVO PAPA

Os 115 cardeais eleitores se transferirão para o Domus Santa Marta (local que hospeda os cardeais durante o conclave) às 3h (7h em Roma) da próxima terça-feira, 12. A informação foi divulgada oficialmente pelo porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, na manhã deste sábado, 9. Além disso, está prevista para às 8h e às 15h (horário brasileiro, às 12h e 19h em Roma)- com a possibilidade de variação de uma hora a menos caso as votações sejam concluídas antecipadamente – a produção da famosa fumaça que sai da chaminé localizada no teto da Capela Sistina, após a conclusão de cada votação do Conclave.

No primeiro dia de conclave, 12, os cardeais seguirão a seguinte programação:

Às 06h (10h em Roma) é celebrada a Missa Pro Eligendo Pontifice, a qual abre oficialmente os trabalhos do Conclave.

Às 11h45 (15h45 em Roma) – os cardeais saem do Domus Santa Marta e se dirigem ao Palácio Apostólico.

Às 12h30 (16h30 em Roma) – Os cardeais fazem a procissão da Capela Paulina, localizada no Palácio Apostólico, até a Capela Sistina.

Às 12h45 (16h45 em Roma) – Acontece o juramento e logo em seguida, o Extra Omnes, através do qual é dada a ordem para que somente os cardeais eleitores permaneçam no local.
Logo em seguida, será realizada uma reflexão presidida pelo Cardeal Prospech Grech e depois, a primeira votação.

FONTE: http://papa.cancaonova.com/as-fumacas-das-votacoes-do-conclave-sairao-as-8h-e-as-15h-aproximadamente/
É OFICIAL: DATA DO CONCLAVE SERÁ NO DIA 12 DE MARÇO


A Sala de Imprensa Vaticana informou, às 17h40 (13h40 no horário de Brasília), a data do Conclave, o qual se realizará na terça-feira, 12 de março. Na parte da manhã, será celebrada a tradicional Missa Pro Eligendo Pontifice e, à tarde, os cardeais ingressam na Capela Sistina.

O Colégio Cardinalício tomou a decisão na oitava Congregação Geral realizada na tarde de hoje, às 17h (13h horário do Brasil). Depois de 40 minutos, jornalistas do mundo inteiro, que fazem a cobertura deste momento histórico, tomaram conhecimento do anúncio.

Como se realizará o Conclave?

Na manhã do dia 12 de março, será realizada a Missa Pro Eligendo Pontifice, ou seja, uma celebração solene na Basílica de São Pedro que abre oficialmente o Conclave. À tarde, os cardeais ingressam na Capela Sistina e, logo em seguida, o mestre das celebrações litúrgicas do Sumo Pontífice profere a famosa frase latina Extra Omnes, por meio da qual ordena que somente os cardeais eleitores permaneçam para a votação.

Preparação para o Conclave

Em coletiva de imprensa realizada às 13h (9h horas no Brasil), o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, já havia sinalizado que a data do Conclave poderia ser divulgada ainda hoje. Lombardi informou que a Capela Sistina já está sendo preparada para a eleição do novo Papa e será aberta aos jornalistas neste fim de semana.

O porta-voz da Santa Sé também apresentou aos jornalistas imagens exclusivas do local onde os cardeais eleitores ficarão hospedados durante as votações. O edifício Domus Sanctae Martha, que foi construído durante o pontificado de João Paulo II, abrigará os cardeais durante as votações, os quais estão proibidos de manter qualquer tipo de contato  pela internet ou pelo telefone celular. O Vaticano já providenciou, inclusive, bloqueios de comunicação desde que se iniciaram as congregações que antecediam o Conclave e se iniciaram no dia 4 de março.