sexta-feira, 28 de março de 2014

LITURGIA DA OSTENTAÇÃO OU A FUNÇÃO DA BELEZA NA LITURGIA

A Era da Ostentação

Vivemos no que poderia, tranquilamente, ser chamado de Era da Ostentação. Que uma das notas da modernidade seja o materialismo, isto vem sendo facilmente observado há um bom tempo e continua muito válido. Recentemente, recordou-nos disto o Papa Francisco, ao dizer que "a ambição do poder e do ter não conhece limites" (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, n. 56). Agora, porém, não basta ao homem ter cada vez mais posses materiais e possuir um poder crescente - subentenda-se aqui as mais diversas formas de poder: influências sociais, status, e mesmo a posse de conhecimento. Não! O homem de hoje precisa também ostentar seus bens, materiais e imateriais, perante os outros.

Pode-se perceber manifestações deste fenômeno nas redes sociais: perfis recheados de fotos selfie - em sua maioria de pessoas exibindo seus corpos e seus bens materiais -, de fotos de viagens luxuosas e também de certas disputas de influência. Infelizmente, mesmo no meio católico, nota-se uma disputa pelo número de seguidores e a presença constante do vanglorioso hábito de escrachar alguém num debate e publicar a captura de tela em diversos grupos. Outras manifestações podem ser vistas nos programas de reality show - o sonho de ficar famoso da noite para o dia pela simples ostentação de sua imagem pública (de seus corpos, principalmente) e viver da fama - e, como exemplo mais atual, na moda de se colocar aparelhos ortodônticos mesmo quando não há necessidade.
Num mundo em que tudo precisa ser ostentado, não é de se espantar que este fenômeno afetasse o culto litúrgico. Enquanto na maioria do orbe católico seu aspecto divino foi de há muito diminuído, cresceu demasiadamente, por outro lado, seu papel social. Sendo a Liturgia entendida como uma atividade (quase que) puramente humana, acaba ela por refletir o comportamento humano, ao passo que podemos falar de uma "Liturgia da Ostentação".

Liturgia da Ostentação

Na Liturgia da Ostentação não faltam belas alfaias, lindos paramentos com brocados e, principalmente, batinas para acólitos e cerimoniários feitas de tecido importado e sobrepelizes com rendas francesas caríssimas. Não que estas coisas sejam per se más. A própria tradição anglicana - e agora dos católicos dos Ordinariatos, conversos do anglicanismo - do smells and bells é um exemplo de como, se devidamente ordenada, a beleza exterior pode levar a uma maior participação dos fiéis no culto. Não obstante, vemos outra coisa: estes elementos todos foram desvirtuados de seu real objetivo, a maior glória de Deus, a adoração perfeita a Ele.

Destarte, pode-se definir a Liturgia da Ostentação como a beleza por ela mesma, para a vanglória do homem. Seus adeptos frequentam a Pastoral do Pano, que se encontra em franca expansão: não se restringe apenas aos "seminaristas do pano", mas aos "acólitos e cerimoniários do pano". O conhecimento a respeito dos diversos tipos de tecidos e rendas é tamanho, que poderiam tranquilamente organizar - trocadilhando importante evento de moda no Brasil - a Renda Fashion Week.

Renda Fashion Week?
A ostentação na Liturgia se enquadra como uma das muitas formas de mundanismo espiritual, referida pelo Papa Francisco como uma das tentações dos agentes pastorais. Deste perigo, disse o Santo Padre:
"O mundanismo espiritual, que se esconde por detrás de aparências de religiosidade e até mesmo de amor à Igreja, é buscar, em vez da glória do Senhor, a glória humana e o bem-estar pessoal. É aquilo que o Senhor censurava aos fariseus: «Como vos é possível acreditar, se andais à procura da glória uns dos outros, e não procurais a glória que vem do Deus único?» (Jo 5, 44). É uma maneira subtil de procurar «os próprios interesses, não os interesses de Jesus Cristo» (Fl 2, 21). Reveste-se de muitas formas, de acordo com o tipo de pessoas e situações em que penetra. Por cultivar o cuidado da aparência, nem sempre suscita pecados de domínio público, pelo que externamente tudo parece correcto. Mas, se invadisse a Igreja, «seria infinitamente mais desastroso do que qualquer outro mundanismo meramente moral»". (ibidem, n. 93)
Pouco mais adiante, fala o Sumo Pontífice que  "há um cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas não se preocupam que o Evangelho adquira uma real inserção no povo fiel de Deus e nas necessidades concretas da história" (ibidemn. 95). E logo depois fala sobre a ostentação de bens, que já mencionei anteriormente:
"Noutros, o próprio mundanismo espiritual esconde-se por detrás do fascínio de poder mostrar conquistas sociais e políticas, ou numa vanglória ligada à gestão de assuntos práticos, ou numa atracção pelas dinâmicas de auto-estima e de realização autoreferencial. Também se pode traduzir em várias formas de se apresentar a si mesmo envolvido numa densa vida social cheia de viagens, reuniões, jantares, recepções. [..] Já não há ardor evangélico, mas o gozo espúrio duma autocomplacência egocêntrica." (ibidem, loc. cit.)
Ostentação na liturgia e ostentação na vida. Um leva ao outro e, neste círculo fechado, Cristo acaba ficando de fora.
É preciso ter em vista que os adeptos da ostentação litúrgica não se deram conta do perigo que esta inversão de valores oferece. Em verdade, creio que a imensa maioria - se não sua totalidade - não se apercebeu disto. Ao minimalismo e à feiura da arte e da arquitetura pós-modernas, buscam na exacerbação da beleza uma resposta. Acabam, porém, saindo de um excesso para cair no excesso do lado oposto, que configura uma espécie de idolatria da beleza.

No tocante aos acólitos e cerimoniários do pano, vejo que dois de seus comportamentos típicos precisam de correção, ao que, fraternalmente e humildemente, me proponho aqui. Primeiramente, não é apropriado que leigos usem fotos suas trajando batinas como avatares em redes sociais. A batina é um traje propriamente clerical, cujo uso, da parte de um leigo, é reservado apenas para as celebração litúrgicas (cf. Sagrada Congregação dos Ritos, consulta de número 4194, par. 2). Se usar batina fora da celebração litúrgica é clericalização do leigo, representar-se a si mesmo numa rede social desta forma também o é.


Segundo, não podemos nos ocupar demasiado em qual o paramento mais bonito e questões do tipo. Se em dúvida sobre qual sobrepeliz ou renda é mais bela, peça-se ajuda a alguém com bom gosto (mulheres geralmente possuem melhor sensibilidade para isto). Mas fazer enquetes a este respeito em redes sociais é desnecessário. Deixemos de perder o tempo de si e dos outros com este tipo de pergunta; não é assim que se trabalha para salvar a Liturgia.

A função da beleza na Liturgia

Dado que a beleza na Liturgia não é um fim em si mesmo, qual é sua função na Liturgia e, em primeira instância, em nossas vidas? Responde-nos o Papa João Paulo II:
"A beleza é chave do mistério e apelo ao transcendente. É convite a saborear a vida e a sonhar o futuro. Por isso, a beleza das coisas criadas não pode saciar, e suscita aquela arcana saudade de Deus que um enamorado do belo, como S. Agostinho, soube interpretar com expressões incomparáveis: «Tarde Vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei!»." (Papa João Paulo II, Carta aos Artistas, n. 16)

Esta saudade que sentimos de Deus, secreta para nós mesmos, porque, de tão íntima e profunda, está enraizada em nossa alma e disto não nos damos conta, é aquela inquietude perene que Santo Agostinho expressou tão bem e que o Papa João Paulo II explicitou:
"«Fizestes-nos, Senhor, para Vós, e o nosso coração está inquieto, até que não repouse em Vós». Nesta inquietude criativa bate e pulsa aquilo que é mais profundamente humano: a busca da verdade, a insaciável necessidade do bem, a fome da liberdade, a nostalgia do belo e a voz da consciência". (idemRedemptor Hominis,18)
O Papa Bento XVI entende a beleza como fundamental em toda a vida cristã, a ponto de podermos falar  em toda uma "teologia da beleza", que ele desenvolveu ainda quando cardeal:
"Para Platão a categoria do belo era determinante: o belo e o bom para ele coincidiam por último em Deus. Com a aparição do belo nós ficamos profundamente feridos, e essa ferida nos arrebata fora de nós mesmos, põe em movimento o vôo da saudade e nos impele ao encontro daquilo que é o verdadeiro belo, o próprio bem." (RATZINGER, Joseph. Introduzione allo spirito della liturgia, San Paolo, Cinisello Balsamo, 2000, p. 122, apud MOREROD, Charles. A beleza na Teologia de Joseph Ratzinger)
Não é por nada que, como bem disse Dostoiévski, "a beleza salvará o mundo". Tudo o que é verdadeiramente belo aponta para Deus. Dito de outro modo, na beleza contemplamos a Deus. Se sentimos saudade de Deus, também sentimos saudade do belo, e pelo belo chegamos a Deus. É o que se chama de Via Pulchritudinis, a Via da Beleza. Dela, o Pontifício Conselho para a Cultura disse o seguinte:
A via da beleza responde ao íntimo desejo por felicidade que reside no coração de cada pessoa. Abrindo horizontes infinitos, ela impele a pessoa humana a empurrar-se para fora de si mesma, da rotina da efêmera passagem do instante para o Transcendente e o Mistério, e a buscar, como fim último da jornada pelo bem-estar e nostalgia total, esta beleza original que é o próprio Deus, criador de toda beleza criada. (A Via Pulchritudinis, Caminho Privilegiado para a Evangelização e o Diálogo, tradução livre)

Falamos da beleza na vida. Mas e sua ligação com a liturgia, onde se encontra? Ora, basta pensarmos que na Liturgia temos a ação sagrada do homem por excelência, onde o próprio Deus permite que o homem ali o encontre e o receba dentro de si, como alimento espiritual. Se a beleza possui este dom de conduzir-nos para Deus, posto que é atributo do próprio Deus, e se na Liturgia devemos sempre encontrá-Lo, está aí a importância da beleza na Liturgia.
"De fato, a liturgia, como aliás a revelação cristã, tem uma ligação intrínseca com a beleza: é esplendor da verdade (veritatis splendor). [..] Referimo-nos aqui a este atributo da beleza, vista não enquanto mero esteticismo, mas como modalidade com que a verdade do amor de Deus em Cristo nos alcança, fascina e arrebata, fazendo-nos sair de nós mesmos e atraindo-nos assim para a nossa verdadeira vocação: o amor." (Papa Bento XVI, Sacramentum Caritatis, n. 35)
Digo mais: uma vez que a participação ativa - que é também espiritual, e não apenas um mero ativismo, um "fazer coisas" - consiste também em mergulhar mais profundamente nos mistérios celebrados, é fácil perceber que só haverá participação plena quando houver beleza na Liturgia, de modo que esta ajude nossa alma, por meio dos sentidos, a perceber que por trás daqueles mesmos gestos e palavras repetidos, daquelas vestimentas e vasos sagrados, ocorre algo do Mistério, que ultrapassa nossa capacidade de entendimento, que nos aproxima de Deus de um modo como nenhum outro.
"A verdadeira beleza é o amor de Deus que nos foi definitivamente revelado no mistério pascal.
"A beleza da liturgia pertence a este mistério; é expressão excelsa da glória de Deus e, de certa forma, constitui o céu que desce à terra. O memorial do sacrifício redentor traz em si mesmo os traços daquela beleza de Jesus testemunhada por Pedro, Tiago e João, quando o Mestre, a caminho de Jerusalém, quis transfigurar-Se diante deles (Mc 9, 2). Concluindo, a beleza não é um fator decorativo da ação litúrgica, mas seu elemento constitutivo, enquanto atributo do próprio Deus e da sua revelação. Tudo isto nos há-de tornar conscientes da atenção que se deve prestar à acção litúrgica para que brilhe segundo a sua própria natureza." (ibidem, loc. cit.)
Coloca-se a beleza em seu devido lugar na Liturgia quando se entende que os paramentos litúrgicos "não são endossados pela aparência do padre, mas para dar glória a Deus. Por isso, devem ser tão esplêndidos quanto possível, porque na Liturgia se realiza a tarefa dos anjos, dos servos de Deus" (Mons. Nicola Bux, Conferenza al Convegno dei Francescani dell'Immacolata. Roma, 2010)

Coloca-se a beleza em seu devido lugar na Liturgia quando se compreende que toda liturgia terrestre aponta para a Liturgia celeste:
"As nossas liturgias da terra, inteiramente dedicadas a celebrar este ato único da história [o mistério da Redenção] não conseguirão nunca expressar totalmente a sua densidade infinita. Sem dúvida, a beleza dos ritos nunca será bastante procurada, nem suficientemente cuidada nem assaz elaborada, porque nada é demasiado belo para Deus, que é a Beleza infinita. As nossas liturgias terrestres não poderão ser senão um pálido reflexo da liturgia que se celebra na Jerusalém do céu, ponto de chegada da nossa peregrinação na terra." (Papa Bento XVI, Vésperas na Catedral de Paris, 12 de setembro de 2008)

 Finalizo trazendo à reflexão alguns trechos do pensamento do Cardeal Ratzinger sobre este assunto, todos compilados no artigo "A beleza na Teologia de Joseph Ratzinger", de autoria de Charles Morerod:
  • "A onda de esoterismo, a difusão das técnicas asiáticas de distensão e de auto-esvaziamento mostram que nas nossas liturgias falta algo. Justo no mundo de hoje temos necessidade do silêncio, do mistério para além do individual, da beleza." (“La Nuova Evangelizzazione”, L’Osservatore Romano, 11-12 dicembre 2000, 11)
  • "A liturgia existe para todos. Deve ser “católica”, ou seja, comunicável a todos os crentes, sem distinção de lugar, de proveniência, de cultura. Deve ser portanto “simples”. Mas simples não significa de baixo nível. Há a simplicidade do banal e a simplicidade que é a expressão da maturidade." (Joseph Ratzinger, La festa della fede, p. 97)
  • Em uma bela liturgia, “ainda que os participantes não entendam talvez todas as palavras individualmente, percebem o significado profundo, a presença do mistério que transcende todas as palavras” (“La nuova evangelizzazione”, L’Osservatore Romano, 11-12 dicembre 2000, 11)

  • "A Igreja deverá aprender novamente a celebrar as festas e a irradiar o esplendor. A sua submissão ao mundo racional nestes últimos anos foi muito profunda, debaixo deste ponto de vista, de tal maneira que a Igreja se despojou de algo que lhe era totalmente próprio. Ela deve nos conduzir às festas que conserva na sua fé, assim poderá em alguma medida deixar felizes aqueles para os quais o seu anúncio, se visto racionalmente, permanece inacessível." (Elementi di teologia fondamentale, p. 76-78)

FONTE: http://www.salvemaliturgia.com/

terça-feira, 25 de março de 2014

 O ANJO DO SENHOR ANUNCIOU A MARIA... EIS AQUI A SERVA DO SENHOR... E O VERBO DE DEUS SE FEZ CARNE!!!


Neste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.
 
Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: “A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade.”
Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor:

“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’” (cf. Lc 1,26-38).

Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: “Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.

Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:

“Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.




V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
 
Ave Maria…

V. Eis a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra.
 
Ave Maria…

V. E o Verbo divino encarnou.
R. E habitou no meio de nós.
 
Ave Maria…

V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Oremos: 
 
Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a Vossa graça nas nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo conhecemos a Encarnação de Cristo, Vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 




terça-feira, 18 de março de 2014

A FUMAÇA DE SATANÁS , NOVAMENTE ADENTRANDO A IGREJA 


Uma lástima! Comunidade que se diz católica , muito obrigado (SIC!!) por mostrar-se à disposição de destruir a Doutrina Católica viva por centenas de anos. Por convidar um pastor protestante para celebrar um culto nas dependências deste cenário "católico", ao custo de quê? IBOPE? Ecumenismo? Fechar 0s “100%” ? . Acreditamos que, talvez sendo a maior mídia "católica" do Brasil, caíram nas garras da Teologia da Libertação, do Marxismo Cultural, da Revolução Cultural e causaram vergonha à muitos católicos em permitir que fosse celebrado um culto protestante em um ambiente onde se celebra a Santa Missa!

Quando se está celebrando a Santa Missa, ai podemos ver o Crucificado, o ícone de Nossa Senhora, um altar, um padre... mas, é só esconder o mesmo ícone, o mesmo Crucificado como esforço para que se possa agradar ao pastor protestante, não é? (FOTO ACIMA)

Muitos católicos ficaram escandalizados e estarrecidos , com as ações tomadas por esta comunidade “católica” , que prefiro omitir o nome , para a produção do  EUCRISTUS (Encontro de Cristãos na Busca de Unidade e Santidade), verdadeira armadilha de satanás !!

A emissora convidou personalidades protestantes para falar e transmitir suas palavras AO VIVO, ou seja, sem preocupação alguma do tipo de conteúdo que seria dito aos fiéis, o resultado não poderia ser mais trágico

O “pastor” José Carlos disse abertamente  que “.....o Espírito Santo inspirou a eles (ele e sua esposa) pra formarem uma só Igreja através do ecumenismo” . O que vai frontalmente contra a doutrina católica que ensina com todas as letras que a verdadeira unidade do cristianismo se dá na adesão total ao  catolicismo.  Fechando com chave de ouro, o pastor convidou aos presente "Venham nos fazer uma visita, venham conhecer nossa comunidade"
Outros esforços foram feitos para agradar os protestantes, entre eles a remoção da imagem do crucificado da cruz (novamente , imagem acima) e a remoção do ícone de Nossa Senhora do local
Entre os absurdos que a dita comunidade católica permitiu, acreditem , aconteceu um CULTO PROTESTANTE dentro de suas dependências,  enquanto os católicos estavam assistindo a Santa Missa.
 

E aos amorosos e tolerantes de plantão , já aviso : não estou julgando , apenas mostrando fatos , comprovados , até porquê vi esta tragédia ao vivo (só Deus sabe como tive estômago)


SE É PRECISO ESCONDER A FACE CATÓLICA PARA QUE SE TENHA ECUMENISMO, ENTÃO NÃO EXISTE ECUMENISMO ALGUM

 

quinta-feira, 13 de março de 2014

1 ANO DE PONTIFICADO DE FRANCISCO: O PAPA DA PAZ


A cerca de um ano atrás, pouco mais das 20h30min (horário local). Uma grande multidão estava em expectativa na praça de São Pedro. Os olhos fixos numa pequena chaminé no alto de um prédio esperando que saísse de lá uma fumaça da cor branca ou preta. Eis que saiu a branca e a multidão se alegra. Por que? Pois elas sabiam que naquele momento o sucessor de Pedro já se tinha sido escolhido pelos Cardeias. As expectativas aumentam para saber qual o nome e de onde esses Homem era. Eis que surge da sacada do Vaticano um Cardeal dizendo: HABEMMUS PAPAM!!! Seu nome: Jorge Mario Bergoglio, futuro Papa FRANCISCO. Pouco depois surge na sacada o tão esperado Homem, vestido com suas vestes brancas, com sua Cruz peitoral simples e com seu sorriso esplendoroso. Sim, era ele, o Papa Francisco. Saudou a multidão e fez algo inédito quebrando os protocolos: inclinou sua cabeça e pediu aos fiéis que rezassem por ele naquele instante. E o fizeram. Um momento de silêncio em um só pensamento. 

Depois daquele momento, mal sabia o mundo todo, mas o néo Papa vinha era para mudar o mundo e ele o fez!!!


domingo, 9 de março de 2014

CAPACITAÇÃO DA P.P.I. JALES NA COMUNIDADE SANTO EXPEDITO

A Comunidade Santo Expedito, Ilha Solteira - SP na sua Pastoral da Pessoa Idosa a capacitação feita pela nossa querida coordenadora diocesana da PPI Julia. Foi um momento muito significante e de bastante experiência. Participaram do encontro as comunidade de Pereira Barreto, Itapura e Ilha Solteira. Desde já agradeço a presença de todos os líderes, a Julia nossa coordenadora diocesana, aos Padres que participaram e as nossas queridas Dalva e Romisa Lopes que nos ajudaram com o delicioso almoço. MUITO OBRIGADO A TODOS VOCÊS POR ESTA OPORTUNIDADE. PASTORAL DA PESSOA IDOSA: UMA VOCAÇÃO DE AMOR

                         "Dai ao nosso Coração sabedoria" (Sl 90)












 

quarta-feira, 5 de março de 2014

QUARESMA: TEMPO DE ORAÇÃO, JEJUM E ESMOLA...


Com a imposição das cinzas, inicia-se uma estação espiritual particularmente relevante para todo cristão que quer se preparar dignamente para viver o Mistério Pascal, quer dizer, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus.

Este tempo vigoroso do Ano litúrgico se caracteriza pela mensagem bíblica que pode ser resumida em uma palavra: " matanoeiete", que quer dizer "Convertei-vos". Este imperativo é proposto à mente dos fiéis mediante o austero rito da imposição das cinzas, o qual, com as palavras "Convertei-vos e crede no Evangelho" e com a expressão "Lembra-te de que és pó e para o pó voltarás", convida a todos a refletir sobre o dever da conversão, recordando a inexorável caducidade e efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

A sugestiva cerimônia das cinzas eleva nossas mentes à realidade eterna que não passa jamais, a Deus; princípio e fim, alfa e ômega de nossa existência. A conversão não é, com efeito, nada mais que um voltar a Deus, valorizando as realidades terrenas sob a luz indefectível de sua verdade. 

Uma valorização que implica uma consciência cada vez mais diáfana do fato de que estamos de passagem neste fadigoso itinerário sobre a terra, e que nos impulsiona e estimula a trabalhar até o final, a fim de que o Reino de Deus se instaure dentro de nós e triunfe em sua justiça.
Sinônimo de "conversão", é também a palavra "penitência" … 

Penitência como mudança de mentalidade. Penitência como expressão de livre positivo esforço no seguimento de Cristo. 

Tradição

Na Igreja primitiva, variava a duração da Quaresma, mas eventualmente começava seis semanas (42 dias) antes da Páscoa.

Isto só dava por resultado 36 dias de jejum (já que se excluem os domingos). No século VII foram acrescentados quatro dias antes do primeiro domingo da Quaresma estabelecendo os quarenta dias de jejum, para imitar o jejum de Cristo no deserto.

Era prática comum em Roma que os penitentes começassem sua penitênica pública no primeiro dia de Quaresma. Eles eram salpicados de cinzas, vestidos com saial e obrigados a manter-se longe até que se reoconciliassem com a Igreja na Quinta-feira Santa ou a Quinta-feira antes da Páscoa. 

Quando estas práticas caíram em desuso (do século VIII ao X) o início da temporada penitencial da Quaresma foi simbolizada colocando cinzas nas cabeças de toda a congregação.

Hoje em dia na Igreja, na Quarta-feira de Cinzas, o cristão recebe uma cruz na fronte com as cinzas obtidas da queima das palmas usadas no Domingo de Ramos do ano anterior. Esta tradição da Igreja ficou como um simples serviço em algumas Igrejas protestantes como a anglicana e a luterana. A Igreja Ortodoxa começa a quaresma a partir da segunda-feira anterior e não celebra a Quarta-feira de Cinzas.

CONVERTER AO EVANGELHO...♫♫ 

 

NÃO ESQUEÇAS QUE SOMOS PÓ E AO PÓ RETORNAREMOS...