domingo, 29 de dezembro de 2013

MENSAGEM DE NATAL POR DOM DEMÉTRIO - BISPO DIOCESANO DE JALES


“Anuncio-vos uma grande alegria, que será para todo o povo… Nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor!” Lc 2, 10   

A todos os Diocesanos,

FELIZ NATAL!

Venho desejar a todos um Natal muito feliz, neste abençoado ano de 2013!

O clima de alegria, que o Natal sempre proporciona, ao recordarmos o nascimento de Jesus Cristo em Belém, desta vez ficou reforçado pelas manifestações da Providência de Deus, que assinalaram este ano, que vamos guardar em nossa memória para sempre.

Foi um ano de alegres surpresas, onde ficou clara a ação do Espírito Santo, que continua animando e conduzindo a Igreja, nos caminhos de sua missão.

Desta vez, o Natal nos ajuda a perceber a profunda ligação que existe, entre os motivos de alegria pelo nascimento de Jesus e os motivos de alegria que agora animam sua Igreja.

Por sua encarnação, o Filho de Deus se fez pequeno, simples e humilde. A grandeza de Deus se revestiu da fragilidade humana, para se aproximar de nós, e permitir que a graça divina pudesse atuar.
Pela eleição do novo Papa, que assumiu o nome de Francisco, podemos identificar o mesmo convite que Deus renova a todos.

Em Belém os pastores acreditaram “na grande alegria” do nascimento de Jesus, e foram ao seu encontro.

Neste ano escutamos estas mesmas palavras, anunciando “a grande alegria” da escolha do novo Papa.

Para mostrar que a mesma alegria de Belém continua nos animando, o Papa Francisco fez questão de lembrar “a alegria do Evangelho” ao fazer o amplo convite para retomarmos a renovação da Igreja, já traçada pelo Concílio Vaticano II, e proposta de novo por este Papa que a Providência nos concedeu.

Renovando os votos de um Natal Feliz, convido a todos, a darmos graças a Deus, pelos inúmeros sinais de sua presença na caminhada da Igreja em nosso tempo.

Como os pastores de Belém, com o Papa Francisco, vamos também nós ao encontro de Jesus Cristo. Ele continua nos indicando o caminho da simplicidade, na alegria do seu Evangelho!

Jales, SP, dezembro de 2013
                                                 D. Demétrio Valentini
                                                                    Bispo Diocesano de Jales

SOLENIDADE DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também


A sua família é a coisa mais sagrada para Deus, e toda família tem um sentindo único para o Senhor.

”Deus honra o pai nos filhos e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe” (Eclo 3, 3).

Nós celebramos, hoje, a Sagrada Família, Jesus, Maria e José. Deus no Seu plano maravilhoso de amor, quis que o Seu filho único, viesse nascer no seio de uma família. Quis o Pai, que o seu Filho no meio de nós tivesse um pai e uma mãe; quis que este mesmo menino crescesse, junto a uma família e formasse o sentido ”Sagrado” da família. É por isso, que hoje, chamamos a festa da Sagrada Família, na confirmação da graça maior, de que toda família é sagrada.

A sua família é a coisa mais sagrada para Deus, e toda família tem um sentindo único para o Senhor. Deus veio no meio de nós, primeiro para resgatar, salvar e dar sentido ao ser família. Ainda que nós, contemplemos as diversas dificuldades que hoje se encontra, para uma família permanecer junta, estável, unida. Porque, são tantas as ameaças que as famílias sofrem. A ameaça do divórcio, da separação, dos desentendimentos; ameaça da traição, ameaça dos filhos que se rebelam contra os pais. São tantos pecados, e tantas coisas que impedem nossas famílias de permanecerem juntas; a família não perde diante de Deus o seu sentido.

Não importa, agora o ponto em que se encontra a sua família. Se ela já sofreu, se ela já teve altos e baixos. No ponto em que você se encontra, lute pela sua família, ore pela sua família, honre a sua família, e peça para Deus, o mesmo Jesus que habitou no meio de uma família, que Ele também habite na sua casa e na sua família.

Primeira coisa: filhos amem, respeitem e cuidem dos pais! Nada justifica os filhos serem grossos, mal educados, responderem, desrespeitarem e desonrarem os seus pais. A benção vai permanecer, para sempre na sua vida, na medida em que você saiba respeitar, honrar e compreender os defeitos do seu pai ou da sua mãe. Mas que os pais saibam ter paciência, também com seus filhos, não sejam egoístas, não tratem seus filhos da mesma forma que foram tratados. No sentido, de que um dia você foi educado com muita dureza, você foi maltratado, não significa que você precisa fazer o mesmo, também com seus filhos!

A base de uma família, é o amor de um pai e de uma mãe. Como o marido precisa se desprender para amar sua esposa, e vice-versa. Estou, hoje, pedindo a Deus, a começar de marido e mulher, de onde brota e nasce toda família; que muitas famílias sejam resgatadas, sejam ali cessadas no amor divino, que as tempestades que batem na porta, das casas de muitas famílias passe. E as famílias permaneçam firmes, de pé, lutando para dar um sentido sagrado ao ”ser família” .

Que Deus, hoje, abençoe sua casa, que Ele abençoe o seu lar. Que cada vez mais, você compreenda que a sua família, é uma Sagrada Família.

Deus abençoe você!

FONTE: http://homilia.cancaonova.com/homilia/a-familia-tem-um-grande-valor-para-deus/

 ORAÇÃO PELAS FAMÍLIAS

 
 "Oh, Deus, que na Sagrada Família nos deixastes um modelo perfeito de vida familiar vivida na fé e na obediência de Vossa vontade. Ajudai-nos a ser exemplo de fé e amor aos Vossos mandamentos. Socorrei-nos na nossa missão de transmitir a fé aos nossos filhos. Abri seu coração para que cresça neles a semente da fé que receberam no batismo. Fortalecei a fé dos nossos jovens, para que cresçam no conhecimento de Jesus. Aumentai o amor e a fidelidade em todos os casais, especialmente naqueles que passam por momentos de sofrimento ou dificuldade. Unidos com José e Maria, pedimos-vos por Jesus Cristo vosso Filho, nosso Senhor. Amem.


ORAÇÃO PELA FAMÍLIA ♫♫♫



Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

DIOCESE DE JALES COMPLETA 54 ANOS DE CRIAÇÃO


A Diocese de Jales foi criada no dia 12 de dezembro de 1959, pela Bula “Ecclesia Sancta”, do Papa João XXIII.

Foi instalada a 15 de agosto de 1960, com a posse do seu primeiro Bispo D. Arthur Horsthuis.
A Diocese procura valorizar o simbolismo de suas datas, a começar pela sua criação:

- Dia 12 de dezembro é a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina. Nesta coincidência a Diocese reconhece a vocação de se integrar na caminhada da Igreja Latina Americana, acompanhando seus passos de renovação eclesial.

-  O ano de 1959 foi particularmente significativo para toda a Igreja, por ter sido o ano do anúncio do Concílio. Para a Diocese é outro apelo a assumir com convicção o processo de renovação conciliar.

-  A Diocese foi criada pelo Papa João XXIII, cuja figura serve de inspiração para sustentar a lenta caminhada de renovação eclesial, proposta pelo Concílio Vaticano II.

- O dia 15 de agosto, data da instalação da Diocese em 1960, assinala a Padroeira Nossa Senhora da Assunção, escolhida para a Diocese, pelos Padres Assuncionistas, os missionários que lançaram os fundamentos da Igreja nesta região, que resultou na  Diocese de Jales. Essa data serviu de referência para os momentos históricos da Diocese:

- em 15 de agosto de 1960, tomou posse o primeiro bispo D. Arthur;

- em 15 de agosto de 1975, o segundo bispo D. Luiz Eugênio Perez presidiu a inauguração da nova catedral;

- em 15 de agosto de 1982, tomou posse o terceiro bispo D. Luiz Demétrio Valentini;

- em 15 de agosto de 1985, foi celebrado o Jubileu de Prata da Diocese, com a reimplantação do cruzeiro de fundação da cidade, dando origem à Romaria Diocesana, que a partir de então, tem o dia 15 de agosto como referência para a sua realização.

- em 15 de agosto de 2010: celebração do Jubileu de Ouro.

DADOS GEOGRÁFICOS

A Diocese de Jales está situada no extremo noroeste do Estado de S. Paulo, distando em média 600 quilômetros da capital do Estado.

Seu território tem uma extensão aproximada de treze mil quilômetros quadrados, estando sua sede, a cidade de Jales,  no centro do seu território, tendo suas extremidades a uma distância de noventa a cem quilômetros.

Seus confrontos são bem desenhados pelos rios que a circundam quase de todos os lados: ao norte o Rio Grande traça a fronteira com o Triângulo Mineiro, a oeste o Rio Paraná faz a divisa com o Estado do Mato Grosso do Sul, ao sul o Rio Tietê desenha sua divisa com o território da atual Diocese de Araçatuba. A leste, faz divisa com a Diocese de São José do Rio Preto, de cujo território se desmembrou.

Para a sua localização continental, a Diocese de Jales tem como referência o Rio Paraná, cujo marco zero está situado no extremo noroeste da Diocese, na altura em que o Rio Grande se junta ao Rio Paranaíba, formando a partir daí o Rio Paraná, que demanda para o sul, em direção ao estuário da Prata.

Além dos três que desenham suas fronteiras, a Diocese conta com outro rio, o São José dos Dourados, que atravessa todo o seu território, indo desembocar, como o Rio Tietê, no Rio Paraná.
A região caracteriza-se pela abundância de água, seja pelos quatro rios já citados, seja pelas quatro represas construídas para geração de energia hidroelétrica: no Rio Grande a represa de Água Vermelha, no Rio Tietê a represa de Três Irmãos, e no Rio Paraná as represas de Ilha Solteira e Jupiá.
O clima é tropical, o que se justifica pela posição geográfica de seu território, que é atravessado pelo mesmo paralelo que passa por Belo Horizonte e Vitória, no Espírito Santo. Isto explica também por que o atual território da Diocese de Jales comportava o confronto de dois biomas, a Mata Atlântica e o Cerrado.

Suas terras são bastante planas e muito férteis, tendo já comportado uma sequência de diversos cultivos, a começar pelo café que foi a principal economia dos primeiros tempos de colonização desta região.

Na abundância de água e na fertilidade da terra a Diocese reconhece os sinais da bênção de Deus para esta região, chamada a expressar seu rosto eclesial através da Diocese que a congrega em nome de Cristo.

Paróquias da Diocese de Jales

A pastoral da Diocese volta-se para o atendimento das comunidades, sejam elas constituídas em Paróquias ou não. Do ponto de vista jurídico, todas as sedes de municípios, se não forem paróquias, são “quase-paróquias”. As paróquias oficialmente constituídas são as seguintes:

Aparecida d’Oeste: Nossa Senhora Aparecida ,
 Auriflama: Nossa Senhora Aparecida,

Cardoso: São Sebastião,
Estrela d’Oeste: Nossa Senhora da Penha,
Fernandópolis: Santa Rita de Cássia; São Luiz Gonzaga – Brasilândia; Senhor Bom Jesus – Brasitânia,
General Salgado: Nossa Senhora das Dores ,
Ilha Solteira: Cristo Luz do Mundo,
Indiaporã: São João Batista,
Jales: Catedral Diocesana Nossa Senhora da Assunção; Santo Antonio; São José Operário,
Macedônia: Santo Antonio de Pádua,
Meridiano: São José,
Ouroeste: São João Batista,
Palmeira d’Oeste: Santa Luzia,
Pereira Barreto: São Francisco Xavier,
Populina: São João Batista,
Santa Albertina: São Francisco de Assis,
Santa Clara d’Oeste: Nossa Senhora Aparecida,
Santa Fé Do Sul: São João Batista,
Sud Mennucci: Nossa Senhora Aparecida,
Três Fronteiras: Nossa Senhora Aparecida,
Urânia: São Benedito.

PARABÉNS A DIOCESE, AO BISPOS, AOS PADRES, AS IRMÃS, AOS SEMINARISTAS E A TODO CLERO

 DOM DEMÉTRIO VALENTINI, BISPO DE JALES, RECEBE PRÊMIO ALCEU AMOROSO LIMA DE DIREITOS HUMANOS


O bispo de Jales, dom Luiz Demétrio Valentini, foi homenageado  no último dia 11, com o prêmio Alceu Amoroso Lima de Direitos Humanos 2013, concedido pelo Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade de Petrópolis e pela Universidade Cândido Mendes do Rio de Janeiro.

O prêmio é um reconhecimento ao trabalho de dom Demétrio na Cáritas Brasileira e nas Pastorais Sociais da CNBB, pelo seu empenho em favor da justiça e dos direitos humanos. De acordo com carta enviada a D. Demétrio pelo Padre José Oscar Beozzo, seu nome foi indicado e aprovado por unanimidade por “sua ação pastoral dentro da Igreja, que apoia e incentiva a participação dos leigos e leigas; sua atuação no campo social à frente do setor da Pastoral Social da CNBB e da Caritas Nacional, com o excepcional alcance e mobilização das Semanas Sociais Brasileiras e, enfim, na esfera Política, no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Governo brasileiro. D. Demétrio foi lembrado ainda por sua defesa do III Plano Nacional dos Direitos Humanos e ainda seu corajoso contributo nas Conferências Gerais do Episcopado Latino-americano em Santo Domingo e Aparecida e no Sínodo da América em Roma.

Na mesma sessão, o jesuíta italiano, padre Paolo Dal’ Olio, receberá menção honrosa. O sacerdote construiu um mosteiro na Síria como um espaço de diálogo entre cristãos e muçulmanos pela mútua compreensão e pela paz. Entretanto, foi sequestrado por grupos rebeldes sírios.

Ainda, durante o evento, será lançado o livro “Vigília e Compromisso”. Trata-se de memórias da autora Marina Bandeira, que esteve à frente do Movimento de Educação de Base e, por mais de vinte anos, foi secretária adjunta da Comissão Brasileira Justiça e Paz.

O prêmio recebido por D. Demétrio, no valor de R$ 5.000.00, será doado à Cáritas Brasileira, para a Campanha contra a fome no mundo, lançada neste dia 11 de dezembro, Dia Mundial dos Direitos Humanos.

Vejam as fotos do evento abaixo:






 

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
POR DOM DEMÉTRIO VALENTINI - BISPO DE JALES










Se a festa da Imaculada indica a redenção radical da natureza humana, a começar por Maria, a festa de Guadalupe simboliza a santificação das culturas humanas, que o Evangelho de Cristo tem a força de ir realizando, pela dinâmica do processo de inculturação que a Igreja é chamada a protagonizar ao longo da história e em todos os lugares.

Maria, aparecendo ao índio Juan Diego em trajes típicos da cultura asteca, mostra que a santidade cristã pode ser acolhida em cada cultura, e assumir suas expressões mais profundas, revestindo-as de força evangelizadora, a apontar os caminhos da progressiva identificação das expressões culturais com os desígnios salvíficos de Deus.

A Imaculada Conceição é fruto da intervenção de Deus na natureza humana, purificando-a das consequências do pecado. A inculturação do Evangelho é o processo de interação da graça de Deus com a ação humana, que vai desdobrando as potencialidades da natureza humana, enriquecendo-a agora com a força do Espírito de Deus, que foi infundido na humanidade pelo mistério da encarnação e pela ação de Cristo que se prolonga na história pela presença de sua Igreja.

O índio Juan Diego foi recentemente canonizado pela Igreja como santo. Os santos são canonizados não só para destacar a sua pessoa. Mas também para ressaltar o significado de sua vida. Neste sentido, a canonização de Juan Diego ultrapassa de longe a dimensão pessoal, para se revestir do simbolismo profundo que envolve toda a rica história de Guadalupe. Ela testemunha a força do Evangelho, que espera ser acolhido em todas as culturas, para que os planos de vida que Deus colocou na humanidade possam atingir a sua plenitude, no respeito da natureza humana e na valorização da graça de Deus.
SANTA LUZIA, PROTETORA DOS OLHOS, ROGAI POR NÓS...


O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.

Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão. 

Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda. 

Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.

Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.
 
Santa Luzia, rogai por nós!


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

JOVEM PROTESTANTE QUE EXIBIU CARTAZ DE ACOLHIMENTO AO PAPA FRANCISCO NA JMJ SE CONVERTE A FÉ CATÓLICA

Após um longo período de reflexão sobre minha vida e a vida da Igreja de Cristo aqui na terra, descobri a minha verdadeira Casa, minha verdadeira vocação”.Com essas palavras o jovem carioca Eduardo da Silva Campos, 19 anos, atualizou o  ’status’ da sua religião para Católico Apostólico Romano no dia  03 de Dezembro de 2013.
O gesto de Eduardo aconteceu 135 dias após ter emocionado o mundo quando apareceu segurando um cartaz de acolhimento ao Papa Francisco durante a Missa de Envio da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em julho. Dizia a peça : “SANTO PADRE, SOU EVANGÉLICO MÁS EU TE AMO!! ORE POR MIM E PELO BRASIL! TUS ÉS PEDRO…”

Reprodução da Capa do Facebook de Eduardo.

Eduardo nasceu em uma  família protestante, cresceu junto à Mocidade da Assembleia de Deus de sua cidade, umas das mais fortes denominações do meio evangélico. Assim como  milhares de jovens, Eduardo sentiu o desejo de participar da JMJ RIO2013.

O encontro dos jovens com o Papa fez o jovem perceber a juventude da Igreja Católica, mesmo depois de 2000 anos de fundação. Foi nas areias de Copacabana que ele teve uma experiência forte com o amor de Deus, junto aos  mais de 3 milhões de jovens, reconhecendo  que existia  um só Senhor, uma só fé, um só batismo.

Desde o mês de Julho, Eduardo aprofundou  o discernimento que culminou em sua conversão à Fé Católica. O próximo passo de Eduardo é a preparação  para receber os Sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma e  assim com o seu testemunho resgatar mais almas para o seio da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

A história de Eduardo é apenas uma entre tantas de jovens e famílias que redescobrem a beleza da Fé Católica e retornam para sua prática.








domingo, 8 de dezembro de 2013

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA


Mais do que memória ou festa de um dos santos de Deus, neste dia estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.
 
Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.

A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.

Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
 
No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.
A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: “Eu Sou a Imaculada Conceição”.
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!


TEMPO DO ADVENTO: A VINDA DE JESUS NOSSO REI...


A palavra “advento” quer dizer “que está para vir”. O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.

O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.

Esse Tempo possui duas características: As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha tinha caráter ascético com jejum abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania. Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.

Só após a reforma litúrgica é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.

A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.

Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é “Marana tha”! Vem Senhor Jesus!

O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.

O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que “preparemos o caminho do Senhor” nas nossas próprias vidas, “lutando até o sangue” contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.

No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus (e não dos bens terrenos), que tem n’Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.

A Celebração do Advento

O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.

As vestes litúrgicas (casula, estola etc) são de cor roxa, bem como o pano que recobre o ambão, como sinal de conversão em preparação para a festa do Natal com exceção do terceiro domingo do Advento, Domingo da Alegria ou Domingo Gaudete, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do libertador que está bem próxima e se refere a segunda leitura que diz: Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto.(Fl 4, 4).

Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser pendurada no prebistério, colocada no canto do altar ou em qualquer outro lugar visível. 

A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. O círculo sem começo e sem fim simboliza a eternidade; os ramos sempre verdes são sinais de esperança e da vida nova que Cristo trará e que não passa. A fita vermelha que enfeita a coroa representa o amor de Deus que nos envolve e a manifestação do nosso amor que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.
Podemos também, em nossas casas, com as nossas famílias, mergulhar no espírito do Advento celebrando-o com a ajuda da coroa do Advento que pode ser colocada ao lado da mesa de refeição.
 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

MORRE NELSON MANDELA: O ÍCONE CONTRA O APARTHEID


O líder sul-africano Nelson Mandela, 95, morreu nesta quinta (5) em sua residência, em Johannesburgo, para onde havia sido levado no dia 1º de setembro após passar quase três meses internado para tratamento de uma infecção pulmonar. O funeral deve durar entre dez e 12 dias, de acordo com agências internacionais.


O ex-presidente vivia em Johannesburgo com a mulher Graça Machel, viúva de Samora Machel (1933-1986), ex-presidente moçambicano.
 
Mandela foi o maior símbolo de combate ao regime de segregação racial conhecido como apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos.
A luta contra a discriminação no país o levou a ficar 27 anos preso, acusado de traição, sabotagem e conspiração contra o governo em 1963. Condenado à prisão perpétua, Mandela foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos. Durante sua saída, o líder foi ovacionado por uma multidão que o aguardava do lado de fora do presídio.

Um ano depois, em 1994, Mandela foi eleito presidente da África do Sul, após a convocação das primeiras eleições democráticas multirraciais no país. Sua vitória pôs fim a três séculos e meio de dominação da minoria branca na nação africana.

Ao tomar posse, o líder negro adotou um tom de reconciliação e superação das diferenças. Um exemplo disso foi a realização da Copa Mundial de Rúgbi, em 1995, no país. O esporte era uma herança do período colonial e, por isso, boicotado pelos negros, por representar o governo dos brancos.

Nos dois anos seguintes, a Constituição definitiva e o processo de transição foram concluídos. Entre os anos de 1996 e 1998, o arcebispo Desmond Tutu liderou a Comissão de Verdade e Reconciliação para apurar crimes cometidos durante o apartheid, e foram abertos processos judiciais para pagamentos de indenizações às vítimas do regime.

Mandela deixou a presidência em 1999 e passou a se dedicar a campanhas para diminuir os casos de Aids na África do Sul, emprestando seu prestígio para arrecadar fundos para o combate à doença.
Em 2004, aos 85 anos, ele anunciou que se retiraria da vida pública para passar mais tempo com a família e os amigos. Já aos 92 anos, o líder sul-africano dificilmente participava de qualquer tipo de evento, devido à saúde frágil.

Em 1993, Nelson Mandela recebeu o prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o regime do apartheid. Na ocasião, ele dividiu o prêmio com Frederik de Klerk, ex-presidente da África do Sul que iniciou o término do regime segregacionista e o libertou da prisão.

Durante a Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul, Mandela compareceu apenas ao encerramento da Copa, devido à morte de sua bisneta Zenani Mandela, em um acidente de carro logo depois da festa de abertura.

História

Mandela era filho do conselheiro do chefe máximo do vilarejo de Qunu, localizado na atual província do Cabo Oriental, onde nasceu, a 18 de julho de 1918. Aos sete anos, tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Aos 16 anos, seguiu para o Instituto Clarkebury, na mesma província, onde teve contato com a cultura ocidental pela primeira vez.

Ele então ingressou na faculdade de Direito da Universidade de Fort Hare, no município de Alice. Logo no primeiro ano de curso, Mandela se envolveu com o movimento estudantil e com o boicote às políticas universitárias. Tal atitude resultou em sua expulsão da instituição no segundo ano, mas ali ele iniciou sua militância.

A partir de então mudou-se para Johannesburgo e envolveu-se na oposição ao regime do apartheid. Ele começou a fazer parte do partido negro CNA (Congresso Nacional Africano, fundado em 1912) em 1942 e, em 1944, criou a Liga Juvenil do partido, com o manifesto "um homem, um voto".

Depois da eleição de 1948, que deu vitória aos afrikaners do Partido Nacional, apoiadores da política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA. Ele participou do Congresso do Povo, em 1955, que divulgou a Carta da Liberdade --documento que continha um programa fundamental para a causa antiapartheid.

Comprometido de início apenas com atos não-violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, ocorrido em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180. Em 1961, fundou a ala armada do CNA - Umkhonto we Sizwe (a Lança da Nação) - para combater a discriminação do apartheid.

Prisão

Acusado de crimes capitais no julgamento de Rivonia, em 1963, a declaração que deu, no banco dos réus, foi sua afirmação de posição política: "Tenho defendido o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas convivam em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal pelo qual espero viver e que espero alcançar. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer". Em 1964, Mandela foi condenado à prisão perpétua.

No decorrer do tempo em que ficou preso, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou o lema das campanhas antiapartheid em vários países.

Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando foi libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, pelo presidente Frederik Willem de Klerk, que também revogou a proibição do CNA e de outros movimentos de libertação.

Nelson Rolihlahla Mandela deixou a prisão Victor Verster caminhando ao lado de Winie Madikizela, sua esposa na época. Ele havia passado os últimos 27 anos de sua vida atrás das grades por ousar se opor ao regime racista que dominava a África do Sul. Um mar de pessoas o aguardava nas ruas para dar início finalmente à edificação da democracia sul-africana.

Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime racista, o apartheid, ganhando respeito internacional.

Em 1999, Mandela conseguiu eleger seu sucessor, Thabo Mbeki, que posteriormente foi obrigado a deixar a presidência, devido a uma manobra política do seu maior rival dentro do CNA, Jacob Zuma.

Casamentos, separações e aposentadoria

Mandela casou-se três vezes. Sua primeira esposa foi Evelyn Ntoko Mase, de quem se divorciou em 1957, após 13 anos de casamento. Em seguida, casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou por 38 anos. O casal se divorciou em 1996, após suas divergências políticas virem a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, com quem esteve até os dias atuais.

Depois de deixar a presidência, Mandela passou a dedicar suas forças ao combate à Aids na África do Sul, levantando milhões de dólares para enfrentar a epidemia da doença. Seu único filho morreu vítima de Aids em 2005.

Ainda fora da Presidência, Mandela ganhou uma série de títulos e homenagens, como a Ordem de St. John, da rainha da Inglaterra, Elizabeth 2ª.; a medalha presidencial da Liberdade, do então presidente dos Estados Unidos George W. Bush; o Bharat Ratna (a distinção mais alta da Índia); a Ordem do Canadá, dentre outros.

Apesar de ter ganho a condecoração de Bush, Mandela realizou uma série de pronunciamentos, em 2003, em que atacava a política externa do presidente americano.

Em junho de 2004, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Mas a militância continuou. Em 2007, comemorou o 89° aniversário criando um grupo internacional de estadistas idosos e altamente respeitados, incluindo seus colegas Prêmios Nobel da Paz Desmond Tutu e o ex-presidente americano Jimmy Carter, para combater problemas mundiais, que incluem as mudanças climáticas, o combate à Aids e à pobreza.

A comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows, que ocorreu em Londres, em julho de 2008, e contou com a presença de artistas e celebridades engajadas nessas lutas.
Em 2009, com aparência frágil, o ex-presidente sul-africano compareceu a um comício eleitoral do CNA para ajudar a eleger Jacob Zuma, atual presidente do país.

FONTE: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/12/05/morre-o-nobel-da-paz-nelson-mandela.htm 

Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.
Nelson Mandela