Bradem pelos quatro cantos da Terra
O ser humano se acostuma naturalmente com as coisas que o cercam. Quem
já mudou de casa percebe bem isso. No início tudo é novidade e a
sensação é realmente de casa nova. Depois o homem vai se acostumando ao
seu novo ambiente e a sensação de novidade já não existe mais. O que
aconteceu? A resposta e óbvia, deixou de ser casa nova desde quando o
homem se acostumou a fazer dela sua morada habitual.
Outro exemplo: quando no noticiário aparecem crimes bárbaros, muitos se
espantam e se horrorizam com os fatos, tratando os criminosos como seres
doentes ou de alta periculosidade, que devem ser banidos da sociedade.
Com o passar dos tempos, se a notícia persiste, o homem se acostuma com
essas noticias, e já nem sente mais o horror de outrora e passa a
encarar os fatos como “a normalidade” de nossos dias. As vezes até fazem
piadinhas desses crimes monstruosos, e o que antes os faziam ter cara
de espanto, agora despertam sorrisos e piadas.
Assim caminham as coisas. Os inimigos da Igreja e “psicólogos do mal”
conhecem essa tendência do ser humano e assim sabem que lançar notícias
ora avançadas, ora menos avançadas, constituem um fator de “avanço
revolucionário”. Em outras palavras, essa onda que ora vem forte, ora
vem lentamente, constitui a marcha do processo revolucionário: a marcha
lenta e a marcha rápida. Em ambas as marchas elas conseguem arrebanhar
para si as pessoas das mais variadas tendências sociais, desde as mais
“avançadas” até as “conservadoras”, de modo que, de uma forma lenta ou
de uma forma mais rápida, sempre ela caminha para frente.
Onde quero chegar com esse raciocínio? Muito simples. A mídia fala tanto
de aborto, de divórcio, de união estável, e de tantas outras coisas que
de tanto falar nisso, a tendência natural do ser humano é se acostumar
com esses assuntos e acabar por “ingeri-los”, como se fossem “coisas
normais de nossos dias”, e, por conseqüência, acabam não mais se
importando com esses assuntos como deveriam se importar.
Valores como FAMILIA, VIDA, CASAMENTO devem ser sempre defendidos com
todas as forças da alma e do coração, pois a família é a célula básica
da sociedade, e destruindo-se a família, destrói-se a sociedade.
Já que a tendência do ser humano é se acostumar com as coisas que o
rodeiam, então façamos a nossa parte: publiquem nos jornais, bradem
pelos quatro cantos da terra, falem sem parar, distribuam panfletos,
exijam programas na televisão QUE A FAMÍLIA CATÓLICA AINDA EXISTE, QUE O
QUE DEUS UNIU QUE O HOMEM NÃO O SEPARE, QUE MATAR É CRIME. Falemos
tanto, mas tanto, muito mais do que os que lutam contra a vida e a
família, até que o homem do mundo moderno se acostume com a idéia de que
TEM QUE DEFENDER A FAMÍLIA E A VIDA. Que defender a vida e a família
seja uma normalidade, não o contrário.
Fonte: Blog Jovens e Namoros
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