terça-feira, 12 de julho de 2016



Um católico do século 18 faz uma viagem no tempo até o nosso século, e resolve entrar em uma igreja barroca preservada da sua época (dessas de Ouro Preto, Tiradentes, Mariana).

E percebe que:
- A pia de água benta tem tudo, desde folheto até lixo, menos água. Apenas um enfeite.
 
- O altar grudado à parede foi destruído e colocaram uma mesa quadrada de estilo destoante à frente.

- Os confessionários belíssimos também viraram enfeite. Os padres confessam cara a cara em seus escritórios.

- Há um sacrário no presbitério, mas é só enfeite, pois fizeram uma capela para o santíssimo ao lado.

- A capela do santíssimo tem um estilo diferente do resto da igreja, e parece também um enfeite, já que as pessoas entram lá de shortinho e camiseta, sem fazer genuflexão, tirando fotos e conversando.

- Tudo isso é acompanhado por um guia turístico que atribui todo tipo de acusações, calúnias e histórias malucas à Igreja Católica, utilizando uma linguagem meio marxista, meio maçônica, nunca de um católico que poderia utilizar a história e arquitetura para catequizar.

- Os vasos e objetos litúrgicos, paramentos, alfais, tudo foi confinado em um Museu ao lado. A regra é: o que for belo vai para o Museu, fizeram tudo novo e feio para usar nas celebrações litúrgicas.

Assim o católico do século 18 volta para seu próprio tempo aterrorizado. Ficando lá com seus próprios problemas do século 18, não tão aberrantes quanto os de hoje.

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